no diminutivo moram as tentativas pequenas. a palavra “troço” tem origem informal e pode nomear qualquer coisa cujo nome não se sabe, como também acontece com “coisa”, “treco”, “lance”, “negócio”, por exemplo e a poesia por vezes pode ter a mesma função – nomear algo que não se sabia até então.
em “trocinhos”, primeiro livro de poesias de Naiade Margonar, o gesto do diálogo informal consigo mesma e com o que está ao redor tece comparações e aproximações com os opostos: a língua mãe e a língua estrangeira, o passado e o presente, a negação e a afirmação. como ser as duas coisas ao mesmo tempo? a autoficção (imagens memoriais ou inventadas) também é disparadora para a construção de cada poema ou, no fim das contas, é como se o leitor pudesse acessar o bloco de notas da autora.
capa e projeto gráfico Lucas Bevilaqua
revisão Elisa de Paula
prefácio be rgb
fotografia do postal Ana Rovati
Ficha técnica
- Autor(a)Naiade Margonar
- ISBN978-65-00-83641-7
- Altura10,5 cm
- Largura14,5 cm
- Páginas48
- Edição1
- Ano de lançamento2023